domingo, 27 de dezembro de 2009

Canto à Cernnunos


" Oh, Senhor das Feras. Pai das criaturas livres e selvagens!
Tu que és o Dia, resplendor da vida. Que fecunda a Terra para que a
vida se faça.
Sol Divino, maior que a incerteza. Caçador soberano dos bosques
encantados.
Caça abençoada do ciclo da vida. Divino Consorte da Deusa.
Onde quer que eu vá, ilumina meu caminho para que a vaidade e o
orgulho não turvem minha rota.
Sê comigo, ó Cernnunos, quando os desafios abalarem minhas fibras.
Empresta-me teu vigor para que os inimigos do Bom Combate não
celebrem sobre minhas cinzas.
Ensina-me a reconhecer o momento de vencer, o momento de retroceder e
o momento de perder.
Assim ensinas na tua Rota Divina. Nascer, crescer, multiplicar,
envelhecer, morrer e renascer.
Ó Soberano Senhor de Cornos Sagrados! Gamo-Rei de encantos
invejáveis!
Entrego a ti minha espada, para que meu golpe seja Tua Lei.
Entrego-Te meu escudo, para que minha defesa seja tua vontade.
Senhor dos Tempos, Cavaleiro de Mil Nomes, todos eles Sagrados para
mim.
És a Força Masculina do Universo. O que habita em tudo e tudo está
banhado pelo seu brilho.
Sou por tua Benção, o Bruxo, Guardião do Caldeirão de Cerridwen.
Assim será!
Bandia Dhuit!"

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